Investidores que priorizam o equilíbrio entre rendimento e exposição a risco, definitivamente, precisam considerar uma composição de carteira com investimentos em Peer to Peer Lending (P2P). A nova modalidade de renda fixa aqui no Brasil, já consolidada em mercados estrangeiros, possibilita a conexão de investidores com empresas de pequeno e médio porte que necessitam de capital para financiar novos projetos.
Sem a necessidade da intermediação dos bancos tradicionais, já que é feita por meio de uma plataforma digital e operada por empresas especializadas, o P2P torna-se atrativo para quem investe, por oferecer rentabilidade acima da média de mercado (superior a 30% ao ano em alguns casos), e também para os tomadores de crédito, já que é possível levantar capital por meio de taxas mais acessíveis que as oferecidas em outras modalidades.
Para os investidores há ainda outros benefícios, como uma ampla gama de opções disponíveis, sendo possível escolher contratos mais convenientes e com distintas opções de prazo, exposição a risco e rentabilidade. Mas se há uma certeza quanto aos benefícios da aplicação em P2P, uma dúvida pode permanecer na sua cabeça: como calcular a rentabilidade dos seus ativos P2P?
Conheça mitos e verdades sobre o P2P Lending
Seu patrimônio pode render ainda mais
Uma vantagem competitiva bastante importante do P2P é que as remunerações ao investidor são feitas mensalmente ao longo do contrato. Isto é, todos os meses, o investidor recebe uma parcela do seu aporte acrescida dos juros acordados no contrato. Isto faz do P2P uma modalidade com parcial liquidez, o que dá ao investidor a opção de reinvestir mensalmente o saldo remunerado. Como os valores são fixos, ou seja, acordados previamente em contrato, é possível calcular estes recebíveis a partir da utilização de um sistema de amortização denominado price.
Cálculo de rentabilidade
Considere um contrato de P2P Lending com prazo de 12 meses e taxa de retorno de 1,53% ao mês, o equivalente a 20% ao ano, para o qual é investido o valor de R$ 10 mil. No primeiro mês, o investidor receberá como juros o valor de R$ 153 que representa a multiplicação do montante aplicado pela taxa de juros praticada. Soma-se a este valor uma parcela do resgate do valor principal, conforme tabela price.
O mesmo processo se repete ao longo de todos os meses vigentes de contrato, com o valor principal resgatado em crescimento e com os juros recebidos em decréscimo, mantendo assim, a cada mês, a parcela resgatada estabelecida em um valor fixo.
E é exatamente com o saldo residual destes resgastes que o investidor terá a possibilidade de reaplicar em outros ativos com condições distintas de rendimento, prazo e exposição a risco, diversificando assim a sua carteira ao mesmo tempo em que garante que aqueles R$ 10 mil aplicados continuem rendendo 20% ao ano.
Valor aplicado | Principal resgatado | Juros recebidos | Parcela mensal paga | |
Saldo inicial | R$ 10.000 | |||
Mês 1 | R$ 9.234,53 | R$ 765,47 | R$ 153,09 | R$ 918,57 |
Mês 2 | R$ 8.457,33 | R$ 777,19 | R$ 141,38 | R$ 918,57 |
Mês 3 | R$ 7.668,24 | R$ 789,09 | R$ 129,48 | R$ 918,57 |
Mês 12 | R$ 0 | R$ 904,72 | R$ 13,85 | R$ 918,57 |
Saldo final | R$ 10.000 | R$ 1.022,82 | R$ 11.022,82 |
Confira no vídeo abaixo como funciona o cálculo da rentabilidade de investimentos:
Importância da diversificação
Como para as demais modalidades de investimento, o fit entre risco e rentabilidade forma o cenário ideal para cada perfil de investidor. Combinar opções com maior exposição a risco (alta rentabilidade), com empresas de rating extremamente elevado (mais seguras) é a fórmula indicada para obter ganhos acima da média dentro de uma zona aceitável de exposição. Cabe reforçar que os investimentos em P2P Lending são tributados por meio da tabela regressiva do IR, da mesma forma que os títulos públicos.
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