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Bares e restaurantes

Mais de um terço dos bares e restaurantes ainda trabalham no prejuízo; maioria do setor busca financiamento para a retomada

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Com o fim da maior parte das medidas de distanciamento social, o pior já passou para os proprietários de bares e restaurantes brasileiros? Não exatamente. De acordo com a última edição da pesquisa mensal da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 37% dos estabelecimentos ainda trabalhavam no prejuízo em julho.

Apesar de demonstrar recuperação — esse percentual era de 54% em junho e 77% em abril —, os dados ainda apontam para mais de um terço do setor lutando para manter as contas em dia. Cerca de 54% dos entrevistados tinham dívidas em atraso, especialmente impostos, água, luz, gás e aluguel.

Agora, com a variante delta tornando nebulosas as previsões de volta à “normalidade” no comércio, os proprietários correm atrás de crédito barato para honrar os compromissos.

Pronampe — tábua de salvação para poucos em 2021

Ainda segundo a pesquisa da Abrasel, na edição do mês anterior, 61% dos empresários do setor enxergam no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) a chance de garantir financiamento em condições mais favoráveis.

De acordo com o Ministério da Economia, em 2020, mais de 517 mil empresas foram contempladas com a linha de crédito, criada especialmente para socorrer os pequenos negócios durante a pandemia.

Apesar do número positivo, as perspectivas para este ano não são tão favoráveis. Isto porque o programa, que contou com uma injeção de R$37,5 bilhões no ano passado, trabalha com um orçamento menor, de R$ 25 bilhões, em 2021.

E a situação é especialmente delicada para as microempresas, cuja parcela de financiamento disponível é menor do que o montante reservado para as companhias de pequeno porte.

Para quem tem faturamento de até R$ 360 mil, o empréstimo pode ser de até R$ 108 mil. Já as pequenas empresas, que faturam até R$ 4,8 milhões, o valor sobe para até R$ 1,44 milhão. 

Alta na Selic encarece o crédito

Além da verba menor, outro fator dificulta a vida de quem aposta na Pronampe para manter as contas em dia: a taxa Selic. Quando criado, em junho de 2020, o programa adotou uma taxa fixa de 1,25% mais a taxa básica de juros brasileira — que, à época, estava em 3,5% ao ano — como modalidade de correção.

Agora o cenário mudou drasticamente: os juros subiram para 6% mais a Selic, que também está em trajetória de alta. Atualmente, a taxa está em 5,25% ao ano, após quatro avanços consecutivos. 

Ainda pressionada pela inflação, a Selic deve seguir escalando os pontos percentuais durante as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Esse é o entendimento dos analistas consultados para a última edição do relatório Focus, publicado pelo Banco Central em 30 de agosto. Segundo eles, o indexador deve alcançar os 7,27% ao ano até dezembro.

P2P lending é alternativa para o setor

Para quem se assustou com a alta nos juros do Pronampe e quebra a cabeça tentando encontrar formas de evitar a demissão de funcionários e manter as portas abertas, uma alternativa é o P2P lending. A lógica da modalidade é simples: investidores emprestam seu dinheiro para pequenas e médias empresas que estão precisando de crédito. 

A opção traz vantagens para as duas pontas. Do lado de quem investe, os retornos são superiores à média do mercado; já quem busca financiamento tem acesso a valores por taxas menores e processos menos burocráticos que os encontrados nos bancos.

A intermediação do negócio é feita por plataformas especializadas, como a Money Money Invest, que disponibiliza para micro e pequenos empresários valores de até R$ 500 mil. Os empréstimos podem ser pagos em até 24 meses, com taxas médias mensais de 1,15% a 2,42%.

.“A Money Money Invest é um ponto de encontro do apetite dos investidores por aplicações que ofereçam rentabilidade real superior ao atualmente encontrado nos produtos tradicionais de renda fixa com a necessidade das empresas de obterem crédito para se expandirem. No P2P lending, quando um lado do negócio ganha, todos ganham”, aponta Marcos Travassos, CEO da Money Money Invest.

Confira neste texto a experiência de algumas empresas que captaram e expandiram com o apoio do P2P Lending.

Precisa de crédito para o seu negócio? Fuja dos bancos, venha para a Money Money Invest!

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