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Mesmo com rentabilidade negativa, 30% dos investidores ainda utilizam a caderneta de poupança

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Nem mesmo a rentabilidade real negativa da poupança — que indica um rendimento menor que a inflação e, na prática, a perda do poder de compra — é capaz de retirar a tradicional caderneta do primeiro lugar no pódio dos investimentos preferidos dos brasileiros.

Segundo a última edição do Raio X do Investidor, produzido pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), cerca de 30% dos poupadores deixaram seu dinheiro nessa opção de aplicação em 2020.

Apesar desse percentual ter diminuído oito pontos nos últimos 12 meses — primeira queda em quatro anos —, ainda supera a soma daqueles que investem em fundos, ações e títulos públicos e privados.

Para todas as classes

Apesar dos desafios trazidos pela Covid-19, o pagamento do auxílio emergencial propiciou que muitos brasileiros pudessem destinar uma parte da sua renda para as suas reservas financeiras. Ao longo das primeiras rodadas de pagamentos, a poupança chegou a registrar dez meses consecutivos de captação positiva — ou seja, com mais depósitos do que retiradas —, conforme dados do Banco Central.

Mas, apesar de 48% dos brasileiros que apostaram na caderneta no ano passado pertencerem à classe C, a modalidade também atrai o investimento de milionários. De acordo com dados do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), 23.585 contas possuíam saldos superiores a R$ 1 milhão em julho deste ano — 114 delas, inclusive, registravam depósitos de mais de R$ 20 milhões.

Caderneta deve seguir negativa em 2021

Ao seguirem a tradição de apostar na caderneta, muitos brasileiros seguem perdendo dinheiro. Isso porque, atualmente, a poupança paga o equivalente a 70% da taxa básica de juros, a Selic.

Caso a taxa ultrapasse 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser de 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial), zerada há um bom tempo. Após passar meses em sua mínima histórica, a Selic atualmente está em 5,25% ao ano, após quatro altas seguidas. E deve subir mais: pressionada pela inflação, o indexador deve continuar sua escalada nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Analistas consultados pelo relatório Focus, publicado pelo Banco Central em 16 de agosto, estimam que a taxa poderá alcançar até 7,5% ao ano ainda em 2021.

Caso alcance esse patamar, o rendimento da poupança chegará a 5,25% ao ano, valor que ainda não é suficiente para a manutenção do poder de compra do montante aplicado, por culpa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país.

Ainda segundo os economistas consultados pelo Boletim Focus, o IPCA pode terminar o ano em 7,11%. As projeções têm subido nas últimas 20 semanas; há um mês elas apontavam para uma alta de 6,56%. Ou seja: o impacto sobre o poder de compra pode ser ainda maior do que se imagina, tornando mais uma vez a poupança não apenas um investimento que não traz retornos positivos, mas uma opção que tira dinheiro do bolso dos poupadores.

Existem alternativas

Para quem cansou de ver seu dinheiro perder para a inflação todo ano, mas ainda tem medo de se arriscar em aplicações mais arrojadas — como a bolsa de valores —, existem produtos que são alternativas mais rentáveis e com exposição equilibrada ao risco.

Aqueles que estão dispostos a ir além da renda fixa tradicional para engordar mais o patrimônio têm à disposição investimentos alternativos que já fazem sucesso no mundo inteiro e cada vez mais ganham a atenção dos investidores brasileiros, como o P2P Lending.

Nesse tipo de aplicação, os investidores emprestam seu dinheiro para pequenas e médias empresas que estão precisando de crédito para crescer. Em troca, o investidor recebe retornos superiores à média do mercado. A rentabilidade, aliás, é definida já na hora do investimento, assim como o prazo para o resgate. O valor da remuneração varia de acordo com o risco de cada uma das operações. Dessa forma, é possível escolher as opções mais confortáveis para o seu perfil e a sua carteira. Para entender como é feita a classificação de risco, leia este texto.

A intermediação do negócio entre investidores e empresas é feita por plataformas especializadas, como a Money Money Invest.  “A Money Money Invest é um ponto de encontro do apetite dos investidores de encontrarem aplicações que ofereçam rentabilidade real superior ao atualmente encontrado nos produtos tradicionais de renda fixa com a necessidade das empresas de obterem crédito para se expandirem. No P2P lending, quando um lado do negócio ganha, todos ganham”, destaca Marcos Travassos, CEO da Money Money Invest.

Procura investimentos que tragam retornos reais para o seu patrimônio? Então abra já a sua conta na Money Money Invest!

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