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Ações e P2P: quais são as vantagens de cada tipo de investimento?

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Com os juros mais baixos no Brasil, investidores passaram a buscar oportunidades alternativas para ver o dinheiro render. Em 2020, a poupança chegou a ter “rendimento negativo”, isto é, o montante investido nas cadernetas rendeu menos que a inflação no período. Outros produtos de renda fixa, como o Tesouro Direto, também rentabilizados de acordo com a Selic – atualmente em 2.75% ao ano -, também sofrem para dar resultados.

Nesse cenário, investir em empresas começou a ganhar espaço no radar de quem procura mais rentabilidade, com destaque para duas modalidades: mercado de ações e P2P. Segundo dados da B3, a bolsa de valores brasileira, 1,5 milhão de novos investidores passaram a alocar seus recursos no mercado de ações, modalidade de renda variável considerada arrojada devido aos riscos. 

Já o P2P (peer to peer lending) é uma modalidade relativamente nova, que embora também tenha como objetivo buscar rentabilidade com investimento em empresas, está sendo conhecida como “a nova renda fixa” por apresentar uma relação equilibrada entre risco e retorno .

Saiba mais sobre as duas alternativas de investimento!

Sócio ou credor?

Em ambas as modalidades, o investidor cria uma relação econômica com uma ou mais empresas para obter rentabilidade para o seu capital. Porém, essa é a única característica em comum entre as ações e o P2P.

No P2P você se torna um credor da empresa. Diversos investidores se reúnem para somar o valor que a empresa precisa tomar como crédito e, como em um contrato comum de empréstimo, o valor será devolvido com juros em um determinado período e de acordo com a quantidade definida de parcelas. Assim, a rodada de investimentos tem começo, meio e fim. Você sabe quanto – e quando – você receberá de rentabilidade. 

No mercado de ações, a conotação é outra: você se torna sócio da empresa. Cada ação é uma pequena parte do negócio. Se a companhia ganha valor de mercado, o valor das ações sobe e os acionistas lucram. Porém, ela pode também perder valor de mercado, por uma série de fatores que não necessariamente estão relacionados à capacidade da empresa de honrar um empréstimo.

Empresas de capital aberto sofrem volatilidade no valor das ações até em contextos gerenciais, como a troca de um CEO; ou setoriais: a empresa pode depender de importações para produzir e o dólar disparar. Por isso, a possibilidade de boa rentabilidade vem sempre acompanhada de muitos riscos.  

“Já o risco de investir em crédito privado, como o P2P, está somente na saúde financeira da empresa. Quando você investe em ações, o risco é o desempenho econômico da empresa. A saúde financeira é só mais um requisito”, explica Marcos Travassos, CEO da MoneyMoney Invest, plataforma de investimentos em P2P.

Na modalidade peer to peer lending não há risco de inadimplência?  Travassos explica que sim, mas é possível gerenciar o seu nível de exposição. “Diversificando o aporte de recursos entre muitas empresas de graus distintos de risco é possível chegar a um patamar de rentabilidade acima de produtos da renda fixa, como o CDI, mas com riscos controlados. Por esse motivo, a modalidade é mais relacionada à renda fixa do que ao mercado de ações”, afirma o CEO.

Acima do Ibovespa em 2020

O ano de 2020 foi positivo para quem investiu por meio do P2P. Apesar da crise econômica trazida pela Covid-19, a carteira ideal de investimentos da MoneyMoney teve rendimento acumulado de 20,98%, muito acima dos 2,80% do ibovespa. O índice, que reúne as principais ações da B3, sofreu com extrema volatilidade em 2020, chegando a acumular perdas de 45% no mês de março. A recuperação veio apenas no final do ano, quando a bolsa voltou aos patamares do final de 2019. 

Para 2021, a expectativa dos analistas e bancos é de que as ações do Ibovespa cresçam cerca de 10%. Já para o mercado de P2P, embora seja importante destacar que rentabilidade passada não signifique necessariamente rentabilidade futura, caso o resultado fique próximo do ano passado – por volta de 20% de rentabilidade acumulada – o peer to peer lending deve entrar de vez no radar dos investidores.  

“Investir em P2P significa aplicar seu patrimônio na economia real, apoiando empresários a movimentar a economia. Em 2021  esperamos que comece um ciclo de retomada da atividade empresarial, que necessitará de crédito farto. Essa é uma ótima oportunidade tanto para quem precisará de recursos e não quer recorrer aos juros altíssimos dos bancos quanto para quem busca uma opção de diversificação de carteira que traga a possibilidade de alta rentabilidade”, finaliza Travassos. 

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