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AAA, B, C? Entenda como funciona o rating e a importância de diversificar

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Qualquer investimento tem um nível de risco. Seja renda fixa ou variável, ao aplicar em um ativo sempre há a possibilidade de ele não render como se espera ou, em alguns casos, até de perder capital.

Então, como saber se uma oportunidade vale a pena? Se é segura?    

Utilizado como referência para mensurar riscos em diferentes setores da economia, o sistema de rating é um farol que ajuda a nortear as decisões de quem está dando os primeiros passos no mundo dos investimentos e também de quem já está mais familiarizado com esse universo, desde pessoas que investem em ações a profissionais dedicados à alocação de recursos de terceiros. 

Qual é a chance de calote?

Considerando o vasto leque atual de opções de investimentos, nem sempre é possível analisar a fundo todas as possibilidades. A B3 (bolsa de valores brasileira), por exemplo, tem cerca de 400 empresas listadas para negociação de ações, fora outras modalidades, como títulos públicos, contratos futuros de commodities (matérias-primas, como soja ou aço) e fundos de investimento.

O Tesouro Direto, título que te torna um credor do Brasil durante a sua vigência, é um exemplo de investimento considerado de “baixo risco”, pois a capacidade de o país pagar seus credores geralmente é maior do que a de empresas. Em último caso, o governo pode até imprimir mais moeda para honrar seus compromissos (claro que com o custo de subir a inflação descontroladamente, mas esse é assunto para outro post!)

Mas o que esse risco dos títulos públicos tem a ver com rating

Para avaliar o risco de um ente da federação — seja a União, estados ou municípios —, uma empresa ou um setor da economia deixar de pagar os títulos que emitiu, surgiram as “agências de risco”. As mais conhecidas do mundo são Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch Ratings. 

O que elas fazem? Analisam criteriosamente o risco e emitem um relatório, que traz uma nota, chamada de rating. Há algumas pequenas diferenças de nomenclatura das notas pelas agências, mas o sistema é similar: uma graduação em que o D é o mais baixo — e representa maior possibilidade de calote — e o AAA é o mais seguro de todos. 

No caso do Tesouro Direto, o que afeta o risco dos papéis é a nota do país. Em 2015, a Standard & Poor’s rebaixou o Brasil do nível “Grau de Investimento” (países com notas entre AAA e BBB) para “Grau Especulativo”, de risco maior, por conta das turbulências políticas da época. 

Um dos efeitos mais marcantes do rebaixamento é a diminuição de investimento estrangeiro. Há fundos internacionais que têm como regra aplicar apenas em títulos no nível “grau de investimento”, e com o país em grau especulativo precisam deixar de adquirir os papéis da dívida brasileira. 

Isso é ruim? Para o governo, sim. Por outro lado, o rebaixamento pode abrir uma oportunidade para investidores, uma vez que sem poder contar com esse monte de dinheiro do exterior, o Brasil precisa tornar seus títulos mais rentáveis, prometendo juros mais altos para quem investir.

Rating no P2P

Quem investe com a Money Money Invest por meio da modalidade peer to peer lending (ou P2P) conta com um sistema de rating próprio da empresa, dividido em 14 graus. Porém, a plataforma concede crédito apenas a empresas de risco médio ou baixo. Aquelas que, após um estudo completo de toda a documentação, histórico e avaliação de perspectivas do setor, são consideradas de “grau especulativo” (notas D, E ou F) não são liberadas para os investidores, gerando menos riscos principalmente para quem está iniciando.

“O sistema de rating que utilizamos permite ao investidor administrar o risco de inadimplência da sua carteira e alcançar patamares de rentabilidade acima do CDI, que é a modalidade de referência para avaliar a performance do P2P, com nível de exposição muito próximo da renda fixa. O segredo é diversificar”, afirma Marcos Travassos, CEO da Money Money Invest.

Risco calculado

Quem investe com a Money Money Invest pode escolher entre diversas empresas que estão entre os graus AAA e C3. Aqui também vale a regra de ouro: “quanto maior o risco, melhor a possibilidade de recompensa”. Então, avaliar o rating das empresas é obrigatório na hora de montar a sua carteira, escolhendo as oportunidades de acordo com a exposição que te deixa confortável como investidor. 

Mas, considerando o sistema de rating da Money Money Invest, que disponibiliza empresas em 11 diferentes graus de risco e rentabilidade diferentes, como escolher em qual investir? 

O segredo é assumir riscos calculados. Crie uma carteira que combine empresas de maior risco e possibilidade de retorno com outras com rating mais alto, embora um pouco menos rentáveis. 

Pensando em investir em P2P? Confira neste texto outras dicas do que é preciso analisar em uma empresa na hora de começar a investir.

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