Um dos pilares da educação financeira é criar uma carteira de investimentos que traga retornos sólidos em longo prazo. “Estratégias” de gurus da internet e influencers que prometem riqueza rápida são mitos que podem trazer enormes prejuízos para os investidores.
Existem, no entanto, alternativas para quem busca retornos com objetivos de curto prazo. Segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), entidade que representa instituições do mercado financeiro, como corretoras e bancos, carteiras de investimento de curto prazo são aquelas que têm como horizonte obter os resultados pretendidos em até três anos. Nesse sentido entram, por exemplo, planos como a compra programada do carro novo, uma viagem internacional mais custosa e reunir recursos financeiros para dar entrada no primeiro imóvel. Enfim, sonhos que já têm data para realizarmos.
No mercado de capitais há uma série de modalidades de investimento com essas características, de títulos públicos a ações, e até modalidades mais novas, como o P2P lending. Mas como escolher?
Confira as vantagens de cada tipo de ativo para montar a sua carteira de curto prazo.
Controle a exposição
Como o horizonte de investimento é curto, expor seu dinheiro a muitos riscos não é a melhor ideia. Quanto mais arrojado o investimento, maior também a chance de que ele sofra com a volatilidade e traga prejuízos. Se a sua carteira for composta 100% de ações, por exemplo, uma queda no mercado pode fazer você perder dinheiro muito rapidamente.
Em 2020, por exemplo, por conta da Covid-19, o conjunto das empresas listadas na bolsa de valores brasileira chegou a perder mais da metade do seu valor de mercado — o Ibovespa, índice que mede o desempenho do mercado, registrou perdas de 45% no período. A recuperação veio apenas no final do ano, quando a bolsa ficou praticamente no “zero a zero”.
Uma opção mais segura, para esse caso, é recorrer à renda fixa. Títulos públicos, como o tesouro direto, são seguros pois se tratam de um título do governo federal, que não deixará de honrar os compromissos. Porém, a rentabilidade não é alta. Atualmente, o título mais bem remunerado do Tesouro Direto é o prefixado, que oferece retorno de 8% ao ano. Para quem busca bons rendimentos em curto prazo, essa opção pode não ser a ideal.
A nova renda fixa
Para quem busca rentabilidade superior à renda fixa, mas não quer se expor ao sobe-e-desce do mercado de ações, há o P2P lending. A modalidade, baseada em crédito privado, é considerada como “a nova renda fixa” e, com uma carteira equilibrada, pode oferecer quase o dobro de rentabilidade dos títulos do tesouro direto.
“Operando de forma diversificada com P2P, o investidor consegue manter uma rentabilidade média muito acima dos ativos disponíveis na renda fixa, seja papéis do tesouro ou emitidos pelos bancos. Na Money Money há contratos de 06 a 24 meses que são perfeitos para quem tem projetos de curto prazo. Porém, quem quer pensar em longo prazo e fazer o patrimônio crescer para o futuro, pode e deve reinvestir em novas oportunidades. Todas as semanas temos diversas opções com investimento mínimo de R$500”, destaca Marcos Travassos, CEO da MoneyMoney Invest, fintech especializada em P2P lending.
Segundo Travassos, o principal risco da modalidade é a inadimplência. Porém, o sistema de análise das empresas que poderão captar pela plataforma é rigoroso, exatamente com o objetivo de mitigar os riscos e deixar a inadimplência baixa.
“Nosso sistema de rating exclui empresas que chamamos de ‘grau especulativo’, isto é, que têm maior possibilidade de não honrar com seus compromissos financeiros e, por isso, trazem mais risco para o investidor. Com isso, conseguimos manter nossa taxa de inadimplência em torno de 1%. Para uma carteira que pode pagar 20% de rentabilidade, trata-se de um risco equivalente muito baixo”, explica o CEO.
Quer saber como funciona o sistema da Money Money para reduzir a inadimplência? Então leia este texto!
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