Segurança para o patrimônio é uma das características mais atrativas dos investimentos em renda fixa. Mesmo portfólios de investimentos mais arrojados geralmente contam com uma parcela dos recursos investidos em títulos públicos, como o Tesouro Direto, ou privados.
Por esse motivo, há alguns anos o Tesouro Direto ganhou o gosto dos pequenos investidores brasileiros. Mas, de uns tempos para cá, a conjuntura econômica do país, principalmente com a redução da taxa Selic, fez a rentabilidade dos títulos caírem, despertando o interesse desse público em investimentos alternativos e mais arrojados, como ações, fundos de investimentos e até operações de câmbio.
Porém, pelo perfil mais alto de risco, há sempre o receio de alocar muitos recursos da carteira nesses investimentos e sofrer grandes perdas para a volatilidade do mercado.
Para esse público, até então carente de alternativas e que ainda mantém seus recursos no Tesouro Direto, mas precisa de opções de diversificação de investimentos com melhor retorno, surgiu recentemente a modalidade peer to peer lending (P2P), que pela relação equilibrada entre nível de risco e potencial de ganhos está sendo conhecida como “A nova renda fixa”.
Será que o P2P lending pode substituir o Tesouro Direto? Confira as vantagens de cada um dos ativos!
Como funciona o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um título emitido pelo Governo Federal. Em linhas gerais, o investidor empresta dinheiro para o Tesouro Nacional – o “cofre” do governo federal -, por um prazo determinado. Em troca, recebe juros, que podem ser prefixados ou pós-fixados, atrelados a índices como a inflação ou à taxa básica de juros.
Parece complicado, mas não é muito: no modelo prefixado, você sabe exatamente quanto receberá ao final do contrato. Atualmente, os produtos Tesouro Prefixado oferecem juros entre 8,32% e 9,56% ao ano, dependendo da duração do título, que podem ser, por exemplo, de três, cinco ou até 10 anos. Quanto maior o prazo que o governo ficar com o seu dinheiro, melhor o rendimento que você obterá.
Os pós-fixados são de dois tipos: Tesouro IPCA+ ou Tesouro Selic. O primeiro está atrelado à inflação oficial do país, além de oferecer um pequeno rendimento extra. Já o Tesouro Selic segue a taxa básica de juros definida pelo Banco Central.
No Tesouro IPCA+ há a garantia de que o seu dinheiro renderá mais do que a inflação. É um investimento interessante para “longuíssimo” prazo – 30 anos ou até mais!
Já no caso do Tesouro Selic é importante ficar atento ao cenário econômico, uma vez que quando ela sobe, os títulos naturalmente terão maior rentabilidade. Até o início deste ano, a Selic estava na sua mínima histórica, de 2% ao ano. Apenas recentemente que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central, órgão que define a Selic) resolveu colocar os juros em ciclo de alta, aumentando pela primeira vez a taxa nos últimos seis anos, em 0,75%.
O comitê já sinalizou que os aumentos seguirão e a expectativa do mercado é que a taxa alcance em torno de 5% a.a. até o fim de 2021, o que tornaria esse título cada vez mais atrativo.
Além da proteção contra a inflação e da expectativa de alta dos juros soprando a favor, é importante também destacar outra característica do Tesouro Direto: baixo risco.
Por ser uma dívida do governo, o risco de calote é muito pequeno. Afinal, o governo tem uma capacidade de pagamento muito acima de qualquer pessoa física ou jurídica. Pode, inclusive, mandar imprimir dinheiro para pagar seus credores. Então, quem comprou títulos do Tesouro Direto pode ter quase 100% de certeza de que o pagamento virá.
O lado não tão bom dessa segurança é que o governo não precisa oferecer uma grande rentabilidade para o investidor considerar os títulos atrativos. Em 2020, o título do Tesouro Direto que mais rendeu foi o Tesouro IPCA+, com rentabilidade acumulada de cerca de 8%. Porém, esse número emagrece ainda mais quando é descontada a inflação no período, de 4,52%. Pouco, não?
Mas como conseguir uma boa segurança com maior rentabilidade? O P2P lending chegou para equilibrar melhor essa balança.
Investimentos diversificados em crédito privado
O peer to peer lending, também chamado de P2P lending, é uma modalidade de investimento baseada em crédito privado. Seu dinheiro vai para o caixa de empresas que estão desenvolvendo seus negócios, buscando crescimento ou em fase de expansão. Em troca, a empresa pagará juros a você, da mesma forma que pagaria em um empréstimo bancário. Essa será sua rentabilidade.
O investimento é feito por meio de plataformas, como a MoneyMoney Invest, que analisa a fundo as empresas e classifica seu risco em notas (também chamadas de rating – clique aqui e saiba mais). Empresas com notas mais altas – e menor risco de inadimplência -, trazem rentabilidade mais baixa, enquanto as notas intermediárias oferecem maiores ganhos e riscos proporcionais.
Existem riscos, mas que podem ser gerenciados para que todos os lados da operação ganhem: você, a empresa que toma o crédito e a MoneyMoney. “Nosso objetivo é encontrar as melhores opções para os investidores. Por isso não trabalhamos com empréstimos para empresas de grau especulativo, que têm alto risco de inadimplência. Assim, nossos clientes conseguem montar uma carteira com maior diversificação de investimentos, combinando empresas com rating superior e intermediário para conseguir a melhor relação entre maior rentabilidade e baixa exposição a riscos”, afirma Marcos Travassos, CEO da MoneyMoney Invest.
Segundo Marcos, embora rendimento histórico não signifique resultados futuros, é possível conseguir bons retornos com o P2P lending. “Ao diversificar e investir em diversas empresas ao mesmo tempo pela plataforma, você pulveriza o seu risco de eventual inadimplência e consegue uma rentabilidade média superior, por exemplo, ao CDI e outros produtos de renda fixa”, ressalta o CEO. Essa possibilidade de manter um baixo nível de risco é um dos motivos pelo qual o P2P lending tem ganhado o apelido de “Nova Renda Fixa”.
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