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Investimento em crédito privado

Investimentos em crédito para empresas não são todos iguais. Confira as diferenças (e vantagens) das principais modalidades

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Seja para expandir, gerar maior fluxo de caixa ou até modernizar a operação, as empresas precisam captar recursos com frequência. Tradicionalmente, as instituições bancárias fazem o papel de financiar esses projetos, por meio de empréstimos. Tentar levantar fundos por outras fontes, como o mercado financeiro, dificilmente passava pela cabeça de muitos empresários. 

A saída era enfrentar a cadeira do gerente, a burocracia e os juros altíssimos dos bancos ou ter a sorte de encontrar um investidor que acreditasse no negócio.

Porém, esse cenário está ficando para trás. Nos últimos anos, o desenvolvimento de diversas soluções digitais — como corretoras independentes e fintechs de crédito — possibilitou maior acesso dessas empresas a crédito mais barato e com menos burocracia. Essas novas plataformas atraíram também o olhar dos investidores, que até então só investiam em produtos financeiros poucos rentáveis por meio dos bancos.

Hoje, pelo computador ou celular, qualquer pessoa pode emprestar dinheiro para empresas e obter rentabilidade mais atraente que em títulos públicos, como o Tesouro Direto, e com riscos administráveis. Confira as principais opções que o mercado oferece em crédito privado, das tradicionais às mais inovadoras, e por que vale a pena investir o seu dinheiro nelas.

Títulos privados e de crédito privado

Primeiramente, precisamos entender a diferença entre as classes de ativos de crédito privado. O mercado financeiro, muitas vezes, pode parecer complicado para quem começa a investir e muitos produtos que parecem iguais, na verdade, são bastante diferentes. Dois tipos de investimento que costumam confundir iniciantes são os títulos privados e os títulos de crédito privado. Apesar dos nomes parecidos, esses papéis negociados na B3, a bolsa de valores brasileira, têm poucas características em comum.

Títulos privados – fazem parte dessa classe os CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), que são títulos emitidos por instituições financeiras. Os primeiros são disponibilizados para financiar projetos dos próprios bancos, enquanto as Letras de Crédito  são utilizadas para captação de recursos para os mercados de imóveis e agronegócio. 

Títulos de crédito privado – nessa categoria estão incluídos os Certificados de Recebíveis, que podem ser do mercado imobiliário (CRI) ou do agronegócio (CRA), além das debêntures, papéis emitidos por empresas privadas para levantar recursos.

Qual é a diferença entre eles?  Os títulos privados trazem risco mais baixo (e, geralmente, rentabilidade menor), uma vez que os bancos são instituições que dificilmente ficarão sem dinheiro para honrar com as suas dívidas. E mesmo que isso ocorra, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) ainda assegura que o investidor receberá seu dinheiro de volta (incluindo a rentabilidade) até o limite de R$ 250 mil caso a instituição emissora quebre.

Já os títulos de crédito privado são um pouco mais arriscados, pois são emitidos diretamente pelas empresas. Porém, são bons produtos para diversificação, uma vez que oferecem rentabilidade um pouco mais alta que os títulos bancários. Só fique de olho na liquidez: esse tipo de título nem sempre tem muita procura no mercado, então invista apenas se não tiver como objetivo o resgate em curto prazo.

Além dos títulos, os investidores também podem aplicar nos chamados FIDC (Fundos de direitos creditórios), que são fundos de investimento que aplicam o patrimônio dos cotistas em diferentes tipos de documentos de crédito, como dívidas de empresas, operações imobiliárias ou até industriais. A vantagem dos fundos é que eles contam com gestão profissional e trazem um portfólio bem diversificado, o que diminui os riscos para os investidores. Por outro lado, também não contam com garantia pelo FGC e costumam ter baixa liquidez. Além disso, ao comprar uma cota não é possível escolher os títulos nos quais você irá investir. Essa decisão cabe ao gestor do fundo; então pesquise com cuidado quem é a empresa que está distribuindo as cotas antes de aplicar.

A nova renda fixa

As fintechs já fazem parte do nosso dia a dia de diversas maneiras. Seja por meio dos bancos digitais, como o Nubank, ou até na hora de pedir comida com o iFood ou se deslocar com a Uber. Com os investimentos não poderia ser diferente. Além das corretoras independentes, que colocaram à disposição dos pequenos investidores inúmeras opções de aplicação às quais, até então, apenas os milionários tinham acesso, por meio de gestoras de recursos, surgiram também techs voltadas para investimentos alternativos.

Um desses casos é o P2P Lending. Assim como nos tradicionais títulos de renda fixa, no peer to peer os investidores emprestam seu dinheiro para empresas. Porém, não por meio de títulos. Plataformas como a Money Money Invest possibilitam que o negócio seja feito diretamente entre pessoas físicas e empresas, desburocratizando o processo para ambos os lados e possibilitando melhores retornos para os investimentos, além de crédito mais barato para quem quer expandir os negócios. 

“O P2P Lending está sendo reconhecido como ‘a nova renda fixa’ por trazer características que já eram atrativas nas aplicações tradicionais, mas com possibilidade de oferecer rentabilidade superior aos títulos públicos e bancários, além de ter risco totalmente administrável pelo próprio investidor, que pode criar uma carteira de crédito mais conservadora ou arrojada, de acordo com o seu perfil de investidor”, explica Marcos Travassos, CEO da Money Money Invest. 

Entenda como funciona em detalhes o sistema P2P neste texto do nosso blog!

Mas como funciona esse gerenciamento de risco?

Para orientar os investidores sobre os riscos de cada oferta de captação na sua plataforma, a Money Money Invest criou um sistema de classificação — rating — que traz um raio-x da situação financeira da empresa que está captando. Aquelas com grau de investimento mais alto (rating A, por exemplo) são as melhores pagadoras. Porém, o empréstimo para essas empresas trazem rentabilidade proporcionalmente mais baixa que ofertas com grau de risco mais arrojado (como rating C). Para ter os melhores resultados, Marcos destaca que é imperativo diversificar. 

“Aconselhamos que os investidores apliquem no máximo de empresas, com ratings variados, o que criará uma carteira com rentabilidade média alta e risco de inadimplência pulverizado”, explica o CEO.

Quer ter o melhor retorno para as suas aplicações? Então abra a sua conta na Money Money Invest e venha aproveitar os benefícios de investir na economia real.

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