Os efeitos da Covid-19 acenderam a luz amarela na economia mundial. Pequenas e médias empresas de diferentes setores foram afetadas pelas medidas de distanciamento social e períodos de fechamento do comércio impostas em todos os estados. E, assim, muitas delas precisaram recorrer a empréstimos.
Segundo dados da FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), três em cada dez empresas precisaram de crédito, nos últimos seis meses, para resolver questões emergenciais: a maioria, 58%, respondeu ter utilizado o incremento no caixa para abastecer o capital de giro. Outros motivos principais apontados pelos empresários foram: expandir os negócios (28%), renegociar dívidas (21%) e manter ou ampliar o quadro de funcionários (15%).
Comércio e serviços respondem por quase metade da demanda por crédito
Quase metade das empresas que buscaram crédito eram do setor de comércio ou serviços, dois dos mais afetados pela crise. Segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), desde que começou o endurecimento das políticas públicas para conter o novo coronavírus, os centros de compra ficaram metade do tempo fechados. Em um ano, foram seis meses de restrições.
Muitos que baixaram as portas em 2020 não voltaram a levantá-las em 2021. Em abril deste ano, a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), que representa 105 mil lojas no país, calculou que a pandemia pode ter sido responsável por mais de 60 mil demissões.
O motivo para o número de desligamentos calculado pela associação ser bem maior do que em outros levantamentos parecidos é que a Alshop considera também lojas de pequeno porte, que não entram nos cálculos das outras entidade. Especialistas apontam que justamente as pequenas e médias empresas (PMEs) foram as que sentiram mais o peso da falta prolongada de faturamento.
Os dois setores também disseram ter tido dificuldades para conseguir crédito. Os principais motivos apontados por eles no estudo da FGV-Ibre foram: dificuldade para se enquadrar nas linhas oferecidas, não ter garantias para oferecer, falta de relacionamento com os bancos, juros altos praticados pelas instituições financeiras e muitas exigências para conceder o empréstimo para empresas.
Fintechs preenchem vácuo deixado pelos bancos
Se os bancos não querem dar crédito, há quem queira. Como a necessidade é mãe da inovação, há algum tempo começaram a surgir fintechs de intermediação financeira. Segundo o Distrito FinTech Report 2020, relatório elaborado pela Distrito – hub de inovação para startups, empresas e investidores – atualmente o setor de techs voltadas para o mercado de crédito corresponde a 15% do universo de startups do Brasil.
Dentro desse segmento está o P2P lending, forma de intermediação financeira que aproxima empresas que procuram empréstimo de investidores interessados em aplicar capital em crédito privado. Atualmente, ainda de acordo com o FinTech Report, 11% das startups de crédito ocupam o segmento de peer to peer lending, mostrando que a modalidade, apesar de recente, está ganhando terreno com rapidez.
Os motivos são diversos. Para conseguir empréstimo com fintechs, por meio do P2P lending, a burocracia é muito menor. A MoneyMoney Invest, que é fruto desse momento de inovação do mercado de crédito, realiza todo o processo de forma online. O empresário que precisa de dinheiro em um momento de necessidade – seja para dar um novo passo na história do seu negócio ou para fortalecer o capital de giro -não pode ficar perdendo tempo com burocracias desnecessárias.
O crédito que a sua empresa precisa
Na plataforma da Money Money, após preencher o cadastro de solicitação de crédito, a empresa passa por uma avaliação inicial pelo sistema. Após a aprovação, o time de consultores da empresa dará todo o apoio que o empresário precisa para se conectar a investidores de todo o Brasil. O dinheiro captado cai direto na conta e o pagamento é feito por meio de boleto bancário.
“O objetivo da MoneyMoney Invest é levar ao empresário a oportunidade de crescer e manter a competitividade, que para muitos é negada pelas instituições financeiras tradicionais, seja pelo alto custo que cobram pelo crédito, linhas muito restritas ou processos complicados e demorados. Nossa missão é fomentar a movimentação da economia real e trazer ganhos nas duas pontas do negócio, empresa e investidores, agindo como parte da alavanca da retomada que esperamos para a economia a partir deste ano”, afirma Marcos Travassos, CEO da MoneyMoney Invest.
No sistema P2P lending não existem linhas fixas de crédito. O empresário elabora uma proposta de valor em que detalha como o crédito será utilizado. A equipe de análise da MoneyMoney, por sua vez, elabora um relatório completo contendo a estrutura da empresa, sua capacidade de pagamento e risco de inadimplência. A partir disso, dá uma nota que pode ir do AAA ao C3 – mais alto para o mais baixo – em níveis de risco. A menos que a empresa apresente potencial de inadimplência abaixo desse patamar (indicando que ela está em grau chamado especulativo), ela passa a participar das rodadas de captação.
Quer saber em detalhes como funciona esse sistema de avaliação de risco, chamado de rating? Confira neste texto!
“Com o P2P lending, além de oferecer uma alternativa de empréstimo para empresas que é mais rápida, descomplicada e com juros mais atraentes que as instituições financeiras tradicionais, também cuidamos para que investidores contem com oportunidades que apresentem a melhor relação entre rentabilidade e exposição. Por esse motivo não trabalhamos com empresas em grau especulativo. Para quem aplica o seu patrimônio com a gente, é possível diversificar a sua carteira de crédito privado com empresas em diversos níveis da nossa escala de rating e alcançar um portfólio que se aproxime muito dos produtos de renda fixa, mas com maior rentabilidade”, explica Travassos.